Nos dias 13 e 14 de março, Jacupiranga recebeu um grupo de pesquisadores da Embrapa, do Programa Semear Digital, que visa promover a inclusão digital e a transformação digital no campo, com foco em pequenos e médios produtores rurais. O programa é coordenado pela Embrapa Agricultura Digital e financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). 

Atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologias emergentes serão realizadas em ambientes de produção, denominados Distritos Agrotecnológicos (DATs) e Jacupiranga está entre os dez municípios brasileiros escolhidos. Já existem dois pilotos do projeto em funcionamento, nos municípios paulistas de Caconde e São Miguel do Arcanjo.  “Buscamos contemplar todos os biomas e cadeias produtivas”, disse a pesquisadora Luciana Romani.

Os 10 municípios escolhidos para serem os Distritos são: 

• Região Norte: Iranduba (AM) e Rio Branco (AC)
• Região Nordeste: Juazeiro (BA) e Petrolina (PE)
• Região Centro-Oeste: Jataí (GO) e Rio Verde (GO)
• Região Sudeste: Caconde (SP), Jacupiranga (SP), Lagoinha (SP) e São Miguel Arcanjo (SP)
• Região Sul: Vacaria (RS)

“O modelo de operação do Semear Digital explora a agricultura digital inclusiva em seu potencial de reduzir assimetrias de mercado, atuar no bem-estar social das comunidades e transformar-se em pilar para o desenvolvimento sustentável dos múltiplos atores das cadeias produtivas envolvidas”, destaca Silvia Massruhá, presidente da Embrapa. 

O Programa terá duração de cinco anos, sendo que 2023 foi utilizado para a escolha dos DATs. A partir dessa segunda etapa, com o mapeamento e diagnóstico realizado neste mês, serão definidas as áreas para pesquisas de campo e de capacitação tecnológica. Foram dias de muita troca de informações, experiências e olhares múltiplos para o desenvolvimento do agronegócio local. Nesta fase do Programa Semear Digital, pesquisadores da Embrapa e Prefeitura Municipal se reuniram com instituições de diferentes setores, entre empresas de tecnologia, educação, cooperativas, sindicatos e representantes da agroindústria.

O projeto conta também com o apoio da APTA (Agencia Paulista de Tecnologia e Agronegócio), IAC (Instituto Agronômico), UFLA (Universidade Federal de Lavras) e Esalq USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Um time forte de pesquisa para ajudar o pequeno e médio agricultor.